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quarta-feira, 8 de julho de 2009

RELIGION

Distância sem palavras faladas
Apenas as frases no papel, caladas
E a minha saudade desesperada
Por teus lábios. Ah teus lábios!

Minha mente viaja mil léguas
Estrada cerceada pelo verde da cana
Em minhas entranhas o temor
De te esquecer. Ah te esquecer!

Não tenho presentes porque estou pobre
Desajeitado, nem o quarto arrumo mais
Cansado da procura por justo motivo
Pra não mais te ver. Ah não te ver!

Teu desenho perfeito permanece como
O mais belo corpo que já desejei
E olho para as mãos com as quais
Leve te toquei. Ah te toquei!

Durante um tempo esqueci o que fui
A vida já passou seu tempo sem volta
Mas talvez tudo fosse perfeito se eu
Quisesse. Ah se eu quisesse!

Prevaleceu minha estupidez, resignação
Meu coração envenenado, sem remédio
E as mentiras que me traíram como
Verdades. Ah foram mentiras!

Hoje relembro teu nome, teus olhos
Teu corpo distante, desmedido, longe
Sim longe. Ah Sol-longe!

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