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segunda-feira, 6 de julho de 2009

POENTE

Depois do azul anil do céu profundo
onde se encerram as estradas distantes
por entre os canaviais;
encontra-se o fim do arco íris
terra das fadas e duendes,
o pote de ouro e suas delícias poéticas
com um sorriso discreto e pequeno
como se não querer sorrir por vergonha
justificasse ocultar a perfeita beleza.

Onde o sol se poe se poe a nascer
eternizando no verso de natureza profunda
a moreninha dos olhos puxados
senhora dos corações alheios
e do ciúmes que destoa em chamas silentes.

Depois do azul celeste por entre
as estradas distantes dos canaviais
vive o Sol que se poe e renasce
com seu sorriso pequeno e discreto.

Um comentário:

Unknown disse...

adorei essa poesia realmente encantadora!!!!!!!!!!!!