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domingo, 20 de março de 2011

FIM DE NOITE

No término do dia que se chama hoje
Em que a noite transparecia ao vento frio
Olho para o espelho das prateleiras
Que refletem uma porção da minha alma
No ar que respiro, nos sons que me invadem
Imersos nos encartes compact disc.

[Fui a livraria] e em meio a multidão
que fluía hipnotizada, apenas um rosto eu via
O rosto daquela doce lembrança, escarafunchado
Em minhas partes intimas e secretas, repleta
Da minha excitação que caminha
Sobre o tapete quadriculado do jogo cruel.
Sim, hoje fui a livraria e seu rosto era.
O único que eu via no meu mar de solidão.

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